O câncer de estômago é a doença maligna que mais acomete os homens brasileiros, nas mulheres ocupa o terceiro lugar em incidência, depois do câncer do colo do útero e do câncer de mama.
O hábito alimentar é o principal fator carcinogênico, sendo responsável por quase 35% de todas as doenças malignas, até mesmo neoplasias fora do aparelho digestivo.
O fumo é o segundo agente mais importante causador de câncer. Pode-se dizer que a dieta e o fumo, estão diretamente relacionados com o câncer gástrico, agindo de maneira sinérgica no desenvolvimento tumoral.
O hábito de salgar os alimentos e a presença de nitrito e nitrato nos embutidos tais como: salame mortadela, salsicha tem a carcinogênica bem conhecida.
Por exemplo, frituras ou assados diretamente no fogo, como o churrasco, podem formar substâncias tumorigênicas, principalmente na parte queimada do alimento; elas têm ação irritante na mucosa gástrica.
Nos países com alta incidência de câncer gástrico existe grande número de pessoas com H. pylori presente no estômago. Porém, até o momento não existem estudos científicos definitivos comprovando a existência da relação direta entre a bactéria e o câncer gástrico.
O diagnóstico foi realizado através de endoscopia digestiva alta com biópsias. Outros exames como ultrassonografia e tomografia auxiliam no estagiamento da doença.
Nas fases precoces da doença, mais de 90% dos doentes sobrevivem acima de cinco anos. Entretanto, essa possibilidade de cura é rara porque menos de 15% dos pacientes estão nos estágios iniciais quando procuram o tratamento médico.
A grande maioria dos doentes portadores de tumor gástrico apresenta sua doença em estágios avançados, com o tumor disseminado na cavidade abdominal atingindo gânglios linfáticos e outros órgãos à distância, sem possibilidade de ressecção cirúrgica curativa.
Apesar de ser impossível alcançar a cura nos casos avançados, as ressecções cirúrgicas paliativas dos tumores gástricos têm grande valor na prática médica. Essas cirurgias estão indicadas principalmente nos doentes em que existe obstrução à passagem do alimento no estômago ou para evitar a ocorrência de hemorragias provenientes do tumor.
A quimioterapia e a radioterapia, devem ser empregadas criteriosamente na adjuvância. Paliativamente, podem ser usadas em casos específicos de pacientes com sintomatologia importante, na presença de líquido na cavidade abdominal (ascite), na dor abdominal e no sangramento digestivo alto.
Existem fatores hereditários e individuais que devem ser considerados quanto à possibilidade do surgimento do tumor gástrico nos indivíduos. Assim sendo, história familiar de câncer gástrico e ser portador de sangue tipo A são considerados os fatores hereditários mais importantes. A anemia perniciosa, gastrite crônica atrófica, cirurgias gástricas para úlcera, presença de Helicobacter pylori são os fatores individuais mais importantes.
É importante que todos os sintomas na região superior do abdome em pacientes na quinta década de vida sejam investigados pelo gastroenterologista.
Diminuir a ingestão de gordura, controlar o peso, aumentar o consumo de verduras e frutas, comer alimentos ricos em vitaminas A, C e E: cenoura, papaia, brócolis, milho, germe de trigo, peixe e frutos do mar, não fumar ou mascar tabaco, beber com moderação somente bebidas fermentadas, tentar reduzir o estresse.
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